jueves, 26 de julio de 2007

Poesia de Rolando Revagliatti

Romanticismo


¿Así que a ese órgano tuyo (entraña, víscera)
de naturaleza muscular común a todos
los vertebrados y a muchos invertebrados
que actúa como impulsor de la sangre
y que en el hombre está situado en la cavidad torácica,
adjudicás la responsabilidad
por tu compulsiva práctica de fornicio
con la rematadamente loca de mi hermana?

***


Clase ‘45


Cantando bajo la lluvia de la ducha
soy Sandro
Habiendo yo nacido en Aries
soy tan “de fuego” como él

Examinados juntos para la colimba
sólo él firmaba autógrafos
en calzoncillos

Pasan las décadas y retiene
a ¡Rosa, Rosa! en los escenarios
pero la más codiciada Rosita de mi barrio
me tiene a mí

Sandro con sus fans
yo con sus discos
cada cual con su vigencia
y achaques.

***


Pizca de bolero


La lujuria
-esa inundación-
es contigo

Glu
glu.

***


La Corona complica



Esquivaría las formalidades
como un mortal cualquiera
si no tuviera que adiestrarme para Rey

La enoja mi recelo
a la nueva delfina de Francia
No sabría qué hacer con esa rubia

Prefiero al herrero con el que lucho
Es más fuerte que yo
Y me enseña.

****


Daría lo que soy, etc.


Nadie
ha querido jamás
tanto a Analía
como yo la quise
...casi

Soy
quien ha batallado inclaudicablemente
en pos de la obtención de las más altas reivindicaciones
...casi

Daría mi fortuna
y hasta la propia vida
apenas me las reclamaran
para justas causas
...casi

Analía
me ha querido tanto
tanto pero tanto
como yo la quise
...casi.

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Traducción libre al portugués del Poeta Geraldes de Carvalho

Son 5 poemas de Rolando Revagliatti traduzidos do castelhano para o português por Geraldes de Carvalho

MUITO ROMÂNTICO

¿É assim que a esse teu órgão - entranha, víscera -
de natureza muscular, comum a todos os vertebrados
e a muitos dos invertebrados
que actua como impulsor do sangue
e que, no homem, está situado na cavidade torácica,
adjudicas a responsabilidade
pela tua compulsiva prática da fornicação
com a completamente louca da minha irmã?


Classe 45

Cantando debaixo do chuveiro
sou Sandro.
Como nasci no signo de Áries
sou tão "de fogo" como ele.

Fomos ao mesmo tempo às inspecções
mas só ele dava autógrafos
em cuecas.

Passaram décadas e ele conserva
a Rosa, Rosa! nos cenários
Mas a mais cobiçada Rosinha do meu bairro
é a mim que possui.

Sandro com os seus "fans"
e eu com os seus discos
cada um com o seu vigor
cada um com as suas moléstias.


MENTIROLA

A luxúria
- essa inundação -
é contigo.

Gluglu.


A COROA COMPLICA

Dispensaria as formalidades
como qualquer mortal
se não tivesse de exercitar-me para Rei.

À nova princesa de França
desgosta o meu temor.
Não saberia o que fazer com essa loira.

Prefiro o ferreiro com quem luto.
É mais forte do que eu
e ensina-me.


DARIA TUDO O QUE SOU; ETC.


Ninguém amou alguma vez
tanto a Amália
como eu a amei
...quase

Fui eu
quem batalhou sem ceder a pressões
em prol da obtenção
das mais altas reivindicações
...quase

Daria todos os meus bens
e até a própria vida
se me fossem pedidos
para causas justas
...quase

Amália me amou tanto
tanto mas tanto
como eu a amei
...quase.

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Poema de Rolando Revagliatti traducido al idioma portugués por
Michele Fonteles & Mardonio Franca.

“TANGO”

Calígrafo de los cielos
revoltoso en los cielos y en las tierras
no somos todos como tú
yo por ejemplo no soy un cornudo expeditivo como tú
ni entre paréntesis como tú un diligente eventual embarazador
Enfurezco sin clase, impresionable, zonzo
ante las vulnerantes apariciones de mi adúltera
Con fea letra yo escribo que aún la amo.


"TANGO"

Calígrafo dos céus Revoltado nos céus e nas terras
Nao somos todos como tu
Eu por exemplo, nao sou um cornudo expeditivo como tu
Nem entre parênteses como tu um diligente eventual embaraçoso
Enfureço sem classe, impressionável, tonto
Ante as vulneráveis apariçoes de minha adúltera
Com feia letra eu escrevo que ainda a amo.

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Rolando Revagliatti
Traducido al portugués por Olga Valeska

“CARNE TRÉMULA”

El niño de los autobuses
por las noches
desairado
sobre ruedas
viaja sobre sus pasos
rememorando un polvo iniciático
dilapidado en la confusión

Viaja sobre las noches desairadas
las cuales viajan
sobre las enormes acabadas que advendrán

El niño asustado, conturbado
asiste al transcurrir de las otras vidas
Asiste incluso
al transcurrir de la propia.

***

“CARNE TRÊMULA”

O menino dos ônibus
pelas noites
desonrado
sobre rodas
viaja sobre seus passos
rememorando um pó iniciático
dilapidado na confusão

Viaja sobre as noites desonradas
as quais viajam
sobre as enormes ruínas que advirão

O menino assustado, conturbado
assiste ao transcorrer das outras vidas
Assiste inclusive
ao transcorrer da própria.

martes, 24 de julio de 2007

Poesia de Gustavo Cordoba


Es un poema de Gustavo Córdoba, el padre de otra compañera poetisa - no petisa - de esos pagos. Siempre he guardado esta preciosidad de él, desde hace años, disfrútenla y veré si con la ayuda de compañeros que sepan portugués podemos traducirlo.
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Poema X

Perduraré en el tiempo,

aún después que me vaya;
regresaré en el agua de la lluvia
y en la flor de la planta.
Retornaré en el trigo
de otros días;
hecho rocío,
mojaré tus plantas,

me treparé a tus labios
por tu risa; hecho fruto,
mojaré tu garganta,

y al pronunciar mi nombre por las noches,
seré nido, en tus ramas...


¡Me quedaré contigo para siempre!
convertido en dolor y en esperanza,
y
así en la noche,
cuando mi recuerdo se haga dolor y lágrima,
con mi antigua sonrisa
de otros días
te miraré desde una nube blanca.

Me quedaré contigo para siempre,

me quedaré contigo aunque me vaya,
porque estas dentro mío como el agua,
como el perfume dentro de la rosa
o como el frío dentro de la escarcha.

¡Me quedaré contigo para siempre!
hecho música y ala,

¡me quedaré contigo para siempre!
contigo, aunque me vaya...


........................................ Gustavo V. Córdoba

(Prometo aportar más datos, es cuestion de encontrar a Graciela, su hija)

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Llegó la versión portuguesa gracias a nuestro Traductor Oficial de poesia2lenguas:


Poema X


Meu tempo não morrerá
mesmo depois que eu me vá;
regressarei na água da chuva
e na flor que brota da planta.
Regressarei no trigo de outras eras;
feito orvalho
molharei os teus rebentos,
subirei aos teus lábios
em busca do teu riso; feito fruto
molharei a tua garganta
e quando pronunciares o meu nome à noitinha
serei ninho nos teus ramos...

Ficarei contigo para sempre
convertido em dor e esperança
e assim, durante a noite,
quando a minha memória se faça dor e lágrima,
te olharei
com o meu sorriso de outros tempos
vogando em nuvem branca ."

Ficarei contigo para sempre,
ficarei contigo mesmo que me vá,
porque estás dentro de mim como a água está,
como o perfume está dentro da rosa
como o frio dentro do orvalho congelado.

¡Ficarei contigo para sempre!
feito música e asa,
¡Ficarei contigo para sempre!
contigo, mesmo que me vá...

--------------------------------- Gustavo V. Córdoba
(traduzido do castelhano por Geraldes de Carvalho)

lunes, 23 de julio de 2007

Poesia de Geraldes de Carvalho

Quando ela me deixou. No coração da alma. Assim, assim...



Quando ela me deixou,
ou me pensou deixar,
deitou-me um longo olhar.
Olhar que eu recebi
estóico como o aço
mas que não devolvi.
Era um olhar estranho
intenso, magoado,
contendo a dor actual
e a dor do passado.
E nesse olhar eu vi-me
e nesse olhar eu vi-a
porque esse olhar trazia
a nossa vida
tal como ela a queria
ver,
talvez como ela era,
mas não como eu a sentia
ser.


Foi um olhar nostálgico,
um olhar do passado
que ela me fez presente
e que ficou mordendo aqui,
no coração da alma,
assim, assim...


E hoje não sei
se ainda a tenho,
ou não,
ao pé de mim.


geraldes de carvalho
(de "22 ou 23 poemas de muito amor e muito pouca circunstância".)

Conozca más a Geraldes en http://gdecseeufosse-gdec.blogspot.com/


Cuando ella me dejó
- o me pensó dejar -
me miró fijamente
y recibí su mirada
firme como el acero,
pero no la devolví.
Era un mirar extraño,
intenso, triste,
que llevaba en si
dolor de hoy y del pasado.
Y en esa mirada me vi,
y en esa mirada la vi,
porque su mirada
veía nuestra vida
como ella quería verla,
- tal vez como és -
pero no como yo la siento.


Fue una mirada nostálgica
un mirar del pasado,
que ella volvió a traerme
y que quedó mordiendome aqui,
en el corazón del alma,
asi, asi...


Y hoy no se
si todavía la tengo
o no,
en mi.

(Traducción mia, con las disculpas al creador)
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Oh!

Aonde estás?

Aonde estou?!
Estou aqui
estou aí
aí à frente

aqui atrás
no meio do céu
no meio do mar
no meio do ar

no meio do meio.
Sozinho ?
Sozinho,
impar .


Ah!

Aqui
na profundura do céu

me sinto tonto de ser ,
nasci num tempo de trevas
não sei viver.
Não sei nem quero saber.

Geraldes de Carvalho


¡Oh!


¿Donde estás?
¡Estoy aqui!

aqui estoy,

y allí,
alli al frente
y aqui atrás,

en medio del cielo,
en medio del mar,
en medio del aire,
en el medio del medio

¿Solo?
Solitario,

impar.

¡Ah!

Aqui,
en la profundidad del cielo
parece tonto
existir,
naci en tiempo de sombras,
no se vivir asi,
no se,
ni quiero saber.


(Traduccion libre mía, siempre con las disculpas al creador)


O meu amor


O meu amor agora não é asa
que desgarrada de seu
corpo voe.
O meu amor agora, de pedra e cal, é casa,
solar de porta aonde o pé se apoie.


O meu amor agora não é grito que desgarrado de meu peito solte.
O meu amor agora é gesto breve e aflito,

sussurro a medo que aos meus lábios volte.

O meu amor agora não é chama
que alevantada tudo queime e abrase.

O meu amor agora é cobertor de cama
que aquece brando e que se esquece, quase.


O meu amor agora não é onda
que alcandorada em altos cimos dobre.
O meu amor agora é uma fontinha de água

que mate a sede e que nunca sobre.

O meu amor agora não é estrela,
desorbitada no céu do desejo.
O meu amor agora é, ao do rés da terra,

nível humano em que me acho e deixo.

O meu amor agora, não és tu,
és tu em mim, sou eu em ti,

desmascarado e nu

como nasci...


Geraldes de Carvalho


de NOVOS E VELHOS CANTOS - Évora 2005


Traduccion del poeta Carlos Alberto Roldán


Mí amor

Mi amor ahora no es ala

que desgarrada de su cuerpo vuele.

Mi amor ahora, de piedra y cal, es casa
solar de puerta donde el pie se apoye.


Mi amor ahora no es grito

que desgarrado de mi pecho suelte.

Mi amor ahora es gesto breve y afligido
susurro al miedo que a mis labios vuelva.


Mi amor ahora no es llama
que levantada todo queme y abrase.

Mi amor ahora es cobertor de cama
que se adormece blando y que se olvida, casi.


Mi amor ahora no es onda

que desde las altas cimas doble.

Mi amor ahora es fuentecita de agua

que mate la sed y que nunca sobre.


Mi amor ahora no es estrella
desorbitada en el cielo del deseo.
Mi amor ahora es, al ras de la tierra

nivel humano en que me hallo y dejo.

Mi amor ahora , no sos vos,

sos vos en mí, soy yo en vos
desenmascarado y desnudo
como nací...


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Más poesia de Geraldes de Carvalho


SAUDADES



Ali morreu o sol
apunhalado,
um mar de sangue
vence
um mar de céu,
vitória efémera,
como é a morte
daquele que perdeu.

Quando amanhã
o sol ressuscitare
o céu for vencedor, por sua lei,
eu hei-de estar contigo
meu amor
e entãoo céu, o sol e o mare tudo
há de morrer
no longe dos teus olhos
que eu só sei...

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SAUDADES



Alli murió el sol
apuñalado,
un mar de sangre gana
a un mar de cielo,
efímera victoria,
como es la muerte
de aquel que perdió.

Cuando mañana salga el sol
y el cielo sea vencedor,
por su ley,
yo voy a estar contigo,
mi amor y, entonces,
el cielo, el sol y el mar
y todo,
morirá no lejos de tus ojos
que yo solo se ....

Geraldes de Carvalho
(Traduzido para o castelhano por Carolina González Velásquez )

sábado, 21 de julio de 2007

Poesia de Carolina González Velásquez

Poemas de CaRoLiNa traducido al portugues por el poeta Geraldes de Carvallo.
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BORBOLETA


Tu, borboleta da noite...
Tu poisas nos meus lábios
florescendo em sorrisos.
Se no meu peito voas
és como um mar de alegres cores
de entre os meus seios
ondeando encantados jardins.

Bebes o néctar no meu umbigo
para continuares a tua viagem sem pressa alguma
e alcanças o vale
onde Vénus teceu sombras de seda,
suave e tíbio berço
para os beijos mais ternos.

Com teu alento forte
as estrelas ficam mais perto
e se dilata o meu universo
que fulgura radioso.

Assim seja teu voo.
Me vergo ao teu amar.


MARIPOSA


Tu, mi mariposa
Posado en mis labios
floreces sonrisas
si vuelas a mi pecho
eres mar alegre de colores
y entre mis montes
se elevan jardines encantados.

Atrapas el néctar de mi ombligo
para continuar el viaje sin prisas
y te remontas
hasta el valle en donde Venus
tejió sombras de seda,
suave y tibia cuna
para tus besos tiernos
en tu aleteo
me acercas las estrellas
y se expande mi universo
en exhalaciones luminosas.

Amén a tu vuelo
me rindo a tu amar.
Página de CaRoLiNa en http://caingove.blogspot.com/
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Más poemas de Carolina Gonzalez Velasquez (CaRoLiNa) con la traduccion de Geraldes de Carvalho.


Te enredas en mis cabellos
Te enredas en mis cabellos
extasiado en los aromas
esos que pones en ellos
con la sutileza de tus manos.
Te alojas entre las hebras ensortijadas
y te regodeas dichoso
de los giros que te significan.
Enredado
en la maraña sinuosa
eres un niño acunado
cierras los ojos
y viajas al espacio
te sumerges en mis mares
te quedas dormido.
Te enredas en mis cabellos
mientras sonríes
me entero
que no hay
manta mejor
que te cobije en los sueños.
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Emaranhas-te nos meus cabelos
Emaranhas-te nos meus cabelos
extasiado pelos aromas
que neles plantas
com a subtileza das tuas mãos.
Alojas-te entre as fibras aneladas
e deleitas-te ditoso
nos caminhos que te representam.
Enredado
na teia sinuosa
és um menino embalado
fechas os olhos
e viajas no espaço
submerges-te nos meus mares
e ficas adormecido.
Emaranhas-te nos meus cabelos
enquanto sorris
compreendo
que não há
manta melhor
para te abrigar quando sonhas .
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ESCONDIDA

Me quedo escondida en tus ojos
inmortales noches que me observan
abrigada
en la ternura de tu cuerpo
bajo el sol infinito
de tu eterna sonrisa...
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Escondo-me no fundo dos teus olhos
noutes sem fim que me observam
abrigada
na ternura do teu corpo
debaixo do sol infinito
do teu eterno sorriso...


Saludos amigos
Senén